Graças à minha amiga, que todos os anos viaja com o grupo Betânia do Sagrado Coração de Jesus, lá me resolvi a viajar.
A escolha do destino foi pura e simplesmente por acaso e lá estava eu de partida para o México.
ENCONTRO
No aeroporto, apesar de já ter andado de avião há uns anos consideráveis, tudo me fascinou. Na hora e de mala pronta, nem os nervos me pareciam importantes ou simplesmente não os sentia. A minha maior preocupação era conhecer e ser aceite pelo grupo que de alguns anos a esta parte viaja e já todos se conheciam.
As apresentações e os cumprimentos habituais, malas entregues e de bilhete na mão entrei no avião.
PARTIDA
Os nervos onde estavam? Estranha sensação!
Malas guardadas, cintos apertados, o avião entrou na pista. Se era bem conduzido ou não, para mim, não havia termo de comparação possível, já não andava de avião há muitos anos.
O avião circulou na pista, primeiro devagar depois atingiu alguma velocidade e de repente…levantou a frente e deslocou-se no ar. Finalmente um aperto no estômago, sinal de que estava viva. Ao olhar a terra do alto e atingir as nuvens abandonei-me aquela sensação de liberdade, incrivelmente perturbante.
A sensação estabilizou e em uma hora estávamos em Madrid a mudar de avião, mais onze horas de voo por cima do mar, a caminho do México.
Mesmo com o roteiro e pesquisando apressadamente na Net os locais a visitar, ainda sem expectativas ou ideias do que iria ver, apenas esperei que algo me surpreendesse.
CHEGADA
A viagem foi longa mas tranquila, palmas à chegada num gesto de agradecimento a quem tão habilmente colocou aquele pássaro metálico no ar.
Já em Espanha, tanto as malas como nós passámos na inspecção do aeroporto mas foi no México que as peripécias começaram. Um policia mexicano com o seu cão aproxima-se de mim farejou, farejou, achando que trazia algo, o policia fez-me abrir a mala, não me preocupou muito, sabia que há pouco tinha deitado fora umas peras já amolecias que viajaram comigo, a mala não era grande, o trabalho não foi muito. Coitado do cão, enganado logo ali.
A trabalheira começou quando após farejar todas as malas do grupo, insiste perante a mala de viagem da minha amiga Graça. Mala selada, teve de se dirigir a outro polícia que a fez abrir a mala, cheiinha, retirar peça a peça, (tão arrumadinhas e engomadinhas). Aterrorizada, a Graça fez logo um filme: - E se alguém me meteu alguma coisa na mala?
Lá ficava a Graça impedida de entrar no México.
Passada a revista e o caldo entornado! O caldo não, o creme do corpo tão perfumado e caro que ela levava. Com muita pena minha mas ela teimou em desfazer-se dele, cheirava mesmo bem!
Enfim tudo ficou resolvido e á nossa espera estava o Armando, alto e moreninho, sem aquele ar de mexicano que nós tanto conhecemos, o nosso Guia. Só deu bons conselhos, agora sei, sendo o primeiro deles “cambiar pesos”, conselho que nem toda a gente aderiu. Bem me arrependi, levava dólares que no dia seguinte fiz questão de os trocar.
De autocarro entrei na cidade do México, esperava!....nem sei o que esperava, decerto que com tanta prata e ouro, esperava uma cidade bem mais moderna e sem tanta gente a passar mal. Palavras para quê as fotos falam muito melhor que eu, mesmo as tiradas com o autocarro em circulação.
1 comment:
fico à espera das fotos tia.
bjs
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